Alergias respiratórias mais comuns são a rinite alérgica, que acomete o nariz, e a asma alérgica, que ataca o sistema respiratório
A chegada do inverno com as temperaturas acima da média ajuda a aumentar a amplitude térmica e a acentuar a baixa umidade do ar, criando o ambiente ideal para crises alérgicas e respiratórias. “Essas mudanças climáticas aumentam a quantidade de poluentes e poeira no ar, irritando as vias aéreas e desencadeando alergias”, explica a alergista Maria Elisa Bertocco, do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), um dos principais centros públicos de referência no tratamento e pesquisa de alergias no país.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que aproximadamente 35% da população mundial sofre de doenças alérgicas respiratórias. As alergias ocorrem quando o sistema imunológico reage de forma exagerada ao contato com algumas substâncias. Poeira, ácaros, fungos, pólen, poluição e pelos de animais estão entre os alérgenos mais comuns.
A médica afirma que, no país, as alergias respiratórias mais comuns são a rinite alérgica, que acomete o nariz, e a asma alérgica, que ataca o sistema respiratório, em especial os brônquios. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), 30% da população brasileira sofre com esse tipo de rinite, que tem como principais sintomas os espirros frequentes, coceira no nariz, nos olhos e garganta, nariz entupido, coriza clara e olhos lacrimejantes. Já a asma alérgica pode causar falta de ar, chiado no peito e dificuldade para respirar.
Confira algumas orientações podem ajudar a evitar as crises alérgicas respiratórias:
Mantenha-se bem hidratado;
Mantenha os ambientes limpos, preferencialmente com pano úmido, para minimizar a presença de poeira e ácaros;
Lave os agasalhos e cobertas que estavam guardados antes de utilizá-los;
Ventile a casa e os locais fechados diariamente;
Deixe água em vasilhas ou baldes nos ambientes em caso de baixa umidade do ar.