Com 401 votos a favor, o Parlamento Europeu elegeu Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão Europeia numa votação secreta em 18 de julho. Este será o segundo mandato de Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão. Ela foi eleita pela primeira vez pelos eurodeputados em julho de 2019.
O Parlamento é atualmente composto por 719 eurodeputados, pelo que a maioria necessária foi de 360 votos. A votação foi realizada por voto secreto em papel. 401 eurodeputados votaram a favor, 284 contra e 22 votaram em branco ou inválidos.
Antes da votação, Ursula von der Leyen apresentou as suas prioridades políticas para os próximos cinco anos durante um debate com os eurodeputados. Próximos passos O Presidente eleito da Comissão enviará agora cartas oficiais aos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados-Membros, convidando-os a apresentar os seus candidatos para cargos de Comissário Europeu.
O Parlamento organizará então audições dos nomeados nas comissões relevantes após o verão. Todo o colégio de Comissários precisa ser aprovado pelo Parlamento.
Os eurodeputados reelegeram Roberta Metsola (PPE, Malta) como presidente do Parlamento Europeu até 2027, com 562 votos.
Roberta Metsola venceu na primeira volta, recebendo uma maioria absoluta de 562 votos expressos dos 699 eurodeputados que procederam à votação em urna fechada. Roberta Metsola continuará a liderar o Parlamento Europeu na primeira parte (dois anos e meio) da 10.ª legislatura.
Quem é Roberta Metsola
Nascida em Malta em 1979, Roberta Metsola é desde 2013 deputada do Parlamento Europeu. Foi eleita primeira vice-presidente em novembro de 2020 e presidente em exercício após o falecimento do então presidente David Sassoli, em 11 de janeiro de 2022. Em 18 de janeiro de 2022, foi eleita presidente para a segunda metade da nona legislatura.
É a terceira mulher presidente do Parlamento Europeu, depois de Simone Veil (1979-1982) e Nicole Fontaine (1999-2002). Após a eleição, a presidente Roberta Metsola declarou aos eurodeputados: Juntos temos de defender a política da esperança, o sonho que é a Europa.
‘Quero que as pessoas recuperem o sentimento de convicção e de entusiasmo pelo nosso projeto. A convicção de tornar o nosso espaço partilhado mais seguro, mais justo e mais igualitário. A convicção de que, juntos, somos mais fortes e somos melhores. A convicção de que a nossa é uma Europa para todos’.
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