Novo sistema vai pagar até dois salários para profissionais da rede. Metas passam a reconhecer o desempenho de todas as séries e disciplinas avaliadas no Saresp
O Governo de São Paulo anunciou novas regras do sistema de bonificação por resultado dos profissionais da rede estadual de ensino. A partir deste ano, o cálculo será feito com base nas notas de estudantes de todas as séries e disciplinas avaliadas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) do Ensino Fundamental e Médio.
Até a última edição, o bônus era definido pelo rendimento nas provas de língua portuguesa e matemática das séries finais dos ciclos – 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.
No novo formato, as escolas seguem com metas próprias consolidadas para todos os ciclos. São computadas a evolução na aprendizagem, a frequência do aluno e a participação dos estudantes no Saresp e Provão Paulista Seriado.
As metas por unidade de ensino servirão de baliza para estipular o valor a ser pago a docentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental e de disciplinas que não estão no Saresp e Provão Paulista Seriado (tais como Educação Física, eletivas e itinerários do Ensino Médio), além de gestores e profissionais do quadro de apoio e projetos.
Já para professores regentes de disciplinas avaliadas, a apuração dos resultados será proporcional à carga horária. Para aqueles que atribuem em mais de uma escola ou, ao mesmo tempo, em disciplinas avaliadas e não-avaliadas (tais como matemática e educação financeira), a composição do benefício será a ponderação entre a meta escola e a meta disciplina.
Escolas e professores que alcançarem 100% da meta serão bonificados pelo tipo chamado “diamante”, com uma bonificação de dois salários. Já no índice “ouro”, de 50%, o bônus será de um salário.
O pagamento da bonificação referente ao ano de 2023 deve ocorrer neste primeiro semestre. A autorização para o pagamento foi publicada na edição de 25 de abril do Diário Oficial do Estado.
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