Esportes

Melhor do Brasil, líbero de Osasco descarta seleção

Camila Brait, quem tem dois filhos pequenos, afirmou que não conseguiria conciliar rotina de viagens da seleção com a vida familiar

O Vôlei Osasco ficou de fora da final da Superliga Feminina 2023/2024 ao ser eliminado pelo Minas nas semifinais. Mas esteve representando na grande decisão, em que seu algoz faturou o título sobre o também mineiro Praia Clube. A líbero Camila Brait foi eleita a melhor na posição e recebeu o troféu durante cerimônia de premiação, logo após a disputa.

Além da atleta de Osasco, a seleção do torneio foi composta pela levantadora Brie King (Sesc RJ Flamengo), as ponteiras Rony (Sesc RJ Flamengo) e Kuznetsova (Dentil Praia Clube), as centrais Adenízia (Dentil Praia Clube) e Thaísa (Gerdau Minas); e o técnico Nicola Negro (Gerdau Minas). A central Julia Kudiess foi eleita a jogadora revelação.

Apesar de ser a melhor jogadora em sua posição no Brasil – e de ter sido inscrita pelo técnico José Roberto Guimarães para defender a seleção brasileira – Brait afirmou que não vai se juntar ao time, cuja principal competição, nos próximos meses, serão as Olimpíadas de Paris. Em entrevista ao Sportv, ela afirmou que seria muito difícil conciliar a rotina de viagens da seleção à sua vida familiar. “Tenho dois filhos, então fica tudo mais difícil. Eu não parei de jogar vôlei ainda porque eu amo o vôle. Mas seleção fica um pouco distante para mim porque tem muitas viagens. No momento, não vai dar mesmo. Torço para a Natinha e para a Nyeme, o Brasil está muito bem representado. sei que o Brasil tem chances de chegar à final, tem chance de ganhar e eu vou torcer muito para que isso aconteça”, declarou.