Ataque israelense deixou 40 mortos e 74 feridos. Israel afirma que local abrigava terroristas
O Exército de Israel fez um ataque dentro de uma escola da ONU, na Faixa de Gaza. As Forças Armadas afirmaram que o objetivo era eliminar terroristas. Já o Hamas afirmou que 40 pessoas morreram e 74 ficaram feridas. De acordo com a ONU, o complexo escolar serve de abrigo para 6 mil palestinos e fica na região central da Faixa de Gaza.
Além da própria ONU, os Estados Unidos e o Brasil condenaram o ataque e cobraram explicações de Israel.
O chefe da agência da ONU que dá assistência aos palestinos classificou como chocantes as alegações de que homens armados se esconderam dentro do abrigo. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a operação e disse que prédios da ONU são invioláveis.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, condenou nos mais fortes termos, o ataque. Disse que não há justificativa para ataques militares contra instalações da ONU e que áreas densamente povoadas devem ser poupadas. Também reiterou que ataques a infraestruturas civis constituem graves violações do direito humanitário internacional.
O Departamento de Estado Americano disse esperar que Israel seja totalmente transparente ao tornar públicas as informações sobre o ataque. Nesta quinta-feira (6), Estados Unidos e Brasil assinaram com outros 15 países uma declaração que pede um acordo de cessar-fogo imediato e a liberação dos reféns.