Deputado chamava para si a articulação da sanção a Moraes e condicionava a retirada a um perdão ao ex-presidente Bolsonaro, condenado pelo STF por atos anti-democráticos
O deputado Eduardo Bolsonaro divulgou nesta sexta-feira (12) uma nota pública em que lamenta a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Global Magnitsky.
Dizendo receber “com pesar” o recuo, ele agradeceu o “apoio” do presidente Donald Trump, criticou a “falta de coesão interna” da sociedade brasileira e afirmou que continuará trabalhando “de maneira firme e resoluta para encontrar um caminho que permita a libertação do país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas”.
Eduardo está e autoexílio nos EUA, embora continue recendo o salário de deputado, e chamava para si o feito de ter articulado a sanção de Moraes. Logo que a punição foi anunciada, ele chegou a condicionar a retirada a um perdão ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF por atos anti-democráticos de 8 de janeiro.Quando as sanções foram impostas, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que Moraes teria autorizado prisões preventivas arbitrárias, reprimido a liberdade de expressão e conduzido investigações politizadas, inclusive contra opositores, jornalistas e plataformas de mídia social dos Estados Unidos. Os motivos da retirada do casal da lista não foram divulgados pelo governo norte-americano.
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