Polícia Federal quer ouvir testemunhas e suspeitos que não foram localizados durante as investigações. Ex-chefe da polícia está preso sob acusação de sabotar os trabalhos
Os suspeitos de serem mandantes já estão presos. Mas a Polícia Federal quer agora esclarecer as motivações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Para isso, a intenção é ouvir testemunhas e suspeitos que não foram localizados durante as investigações.
Além dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, foi preso, no último domingo, o delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Ele é acusado de ter sabotado as investigações, em conluio com a dupla, que seria mandante do crime.
Já sobre a motivação, o relatório final da PF, apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta um conjunto de indícios envolvendo disputas políticas e cobiça por empreendimentos imobiliários em áreas das milícias, as quais seriam de interesse e de influência dos irmãos Brazão.
