Sindicato cobra do Bradesco vans da estação de trem até a Cidade de Deus

Segundo entidade, serviço está interrompido “há anos”, mas situação piorou com lentidão no trânsito após mudanças de sentido em ruas do Centro, implementadas pela prefeitura, obrigando trabalhadores a encararem filas de espera por ônibus lotados

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região volta a cobrar do Banco Bradesco serviço de vans da estação Osasco da CPTM até sua sede, na Cidade de Deus, tanto no início quanto no final do expediente de trabalho.

Segundo a entidade, o serviço está interrompido há anos. Mas, desde a implementação, pela Prefeitura de Osasco, de mudanças de sentido em ruas do Jardim Agu e da região central, a situação dos bancários que dependem dos ônibus municipais para percorrer o trajeto piorou. Os trabalhadores enfrentam filas de espera pelos coletivos, que também apresentam superlotação. Com isso, muitos estão saindo mais cedo de casa para chegar ao trabalho no horário.

“Este percurso seria mais tranquilo se houvesse serviço de vans. Os bancários poderiam sair um pouco mais tarde e chegar mais cedo em suas casas depois de um dia de trabalho. O Bradesco poderia valorizar seus trabalhadores com a disponibilização das vans, assim como demonstrou a preocupação com os funcionários do Núcleo Vila Leopoldina e do Plaza, quando atendeu a reinvindicação do sindicato e implantou serviço de vans naquelas concentrações”, afirma Sandra Regina, dirigente sindical e bancária do Bradesco.

Segundo o sindicato, até o momento, o banco não deu resposta.