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Política

Lula anuncia Aliança Global contra Pobreza e diz que Brasil sai do mapa da fome até 2026

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Principal bandeira brasileira do G20, iniciativa está aberta a adesões de governos, organizações internacionais, instituições de conhecimento, fundos e bancos de desenvolvimento e instituições filantrópicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião da força-tarefa do G20 para o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, nesta quarta-feira (24), no Rio de Janeiro. A iniciativa, proposta pela Presidência brasileira do grupo, tem como objetivo estabelecer uma união internacional para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais voltadas à erradicação da fome e da pobreza no mundo.

“Participar dessa reunião ministerial da Força-Tarefa, que lança as bases para a Aliança contra a Fome e a Pobreza, é um dos momentos mais relevantes dos 18 meses deste meu terceiro mandato. A Aliança será um dos principais resultados da presidência brasileira do G20”, afirmou.

Representantes mundiais endossaram a Aliança. Brasil e Bangladesh foram os primeiros a integrar a Aliança. A formalização efetiva será durante a Cúpula dos Chefes de Estado do bloco, em novembro, também no Rio de Janeiro. Mas a Aliança já começa a receber adesões. A iniciativa está aberta à participação de governos, organizações internacionais, instituições de conhecimento, fundos e bancos de desenvolvimento e instituições filantrópicas

Durante o evento, Lula também destacou que 24,4 milhões de pessoas saíram da condição de insegurança alimentar severa em 2023 e reafirmou que acabar com a fome no Brasil é o compromisso mais urgente de seu governo. “Meu amigo, diretor-geral da FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, Qu Dongyu], pode ir se preparando para anunciar em breve, ainda no meu mandato, que o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome”, declarou.

Funcionamento

A Aliança será gerida com base em um secretariado alojado nas sedes da FAO em Roma, na Itália, e em Brasília (DF), até 2030. Metade dos seus custos serão cobertos pelo Brasil. A iniciativa não criará fundos novos. Recursos globais e regionais que já existem, mas estão dispersos, serão direcionados à ação.