O comandante Erivan da Guarda Civil Municipal de Osasco disse, em entrevista à imprensa, que uma troca de escala teria motivado a discussão entre o GCM Henrique Marival de Sousa e o secretário-adjunto da Segurança Pública, Adilson Moreira.
O guarda não tem processo administrativo e nenhuma queixa registrada na Corregedoria da Corporação nestes 15 anos em que atua como GCM.
Entenda o caso
Na tarde desta segunda-feira (6), o secretário-adjunto Adilson Moreira, que trabalhava há 25 anos na GCM, foi morto a tiros pelo guarda municipal Henrique Marival após reunião na prefeitura, em que foi informado sobre suas novas funções.
O secretário-adjunto morreu no local e o GCM, que é casado e tem dois filhos, foi preso em flagrante.
Henrique integrava a segurança do prefeito Gerson Pessoa e teria disparado contra a cabeça de Adilson porque foi comunicado que seria substituído na função.
Antes, durante o governo do prefeito anterior, Rogério Lins, o GCM Henrique era encarregado da segurança da ex-primeira-dama Aline Lins.
O crime aconteceu após reunião do secretário-adjunto com alguns GCMs, dentre eles Henrique que ficou após a reunião para conversar em particular com Adilson. Um desentendimento entre ambos levou Henrique a sacar a arma e disparar contra a cabeça do secretário-adjunto.
Após o assassinato, o GCM trancou a porta e não deixou ninguém entrar, nem mesmo o SAMU para socorrer o secretário-adjunto.
