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Meninas do Brasil fazem história e levam o bronze na ginástica

Foto: Divulgação_Routers

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa levaram o bronze na final por equipes da ginástica artística

Terça-feira, dia 30 de julho de 2024: um dia histórico para a ginástica artística brasileira. A melhor geração da história do Brasil na modalidade garantiu uma medalha na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris, uma das provas mais nobres da Olimpíada. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa foram espetaculares, excelentes, babilônicas, extraordinárias e gigantes para terminar em terceiro lugar na final por equipes da ginástica artística feminina. Estados Unidos ficou com o ouro, enquanto a Itália completou o pódio.

Foto: Divulgação_Routers

Para alcançar este feito, o time brasileiro somou o total de 164.497 pontos, atrás apenas dos Estados Unidos, que contou com o brilho de Simone Biles para ficar com o ouro ao alcançar 171.296 pontos, e da Itália, prata com 165.494 pontos.

Com o bronze alcançado nesta terça-feira, a ginástica do Brasil chega ao total de sete medalhas em edições de Jogos Olímpicos. A primeira conquista veio nos Jogos de Londres (2012), um ouro de Arthur Zanetti nas argolas. Quatro anos depois, no Rio de Janeiro, Zanetti foi medalhista novamente nas argolas, mas de prata. Já Diego Hypolito e Artur Nory conquistaram, respectivamente, uma prata e um bronze no solo. Por fim, nos Jogos de Tóquio (2020), Rebeca Andrade conquistou as primeiras medalhas da ginástica feminina brasileira: um ouro no salto e uma prata no individual geral.

no total do time. Por fim, Rebeca Andrade apresentou uma ótima série, melhorando em relação à qualificação, conseguindo 14.533 pontos.

Após este bronze, as ginastas brasileiras ganham ainda mais fôlego para a disputa de mais quatro finais na ginástica artística. Rebeca Andrade aparece em quatro disciplinas: trave, individual geral, salto e solo. Já Julia Soares luta por um lugar no pódio na trave, enquanto Flavia Saraiva represetará o Brasil no individual geral.

“Fiquei muito feliz, eu não consegui conter o choro, eu chorei muito, porque sabemos o quanto cada uma trabalha, o quanto cada uma se dedica todos os dias nos treinos. Ver essa medalha aqui no nosso peito é gratificante”, declarou Julia.

Já Flávia Saraiva, que sofreu uma queda no momento do aquecimento e machucou o supercílio, destacou a união da equipe brasileira: “Graças a Deus a gente conseguiu terminar a competição inteira. Eu dei o sangue, literalmente, e o resultado veio e estou muito feliz de ter conquistado essa medalha por equipe. Eu falo para todo mundo que competir por equipe é a melhor competição que tem, principalmente para mim, que me sinto muito abraçada pela minha equipe. A gente se ama muito, a gente sabe o quanto uma luta pela outra e a gente trabalha muito todos os dias para ter o nosso melhor resultado”.

O bronze da equipe feminina na ginástica artística é a quarta medalha do Brasil nos Jogos de Paris, após uma prata com William Lima no judô e os bronzes de Larissa Pimenta, também no judô e de Rayssa Leal, no skate street.