De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto ABC Dados na cidade de Osasco, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos, onde foram ouvidos eleitores de 6 regiões (nordeste, noroeste, centro, sul, sudeste e sudoeste) divididos por idade, sexo, renda e escolaridade, se a eleição fosse hoje, o prefeito Rogério Lins, do Podemos, teria menos votos do que teve no primeiro turno de 2016.
Vejamos alguns dados: quando perguntado espontaneamente “se a eleição fosse hoje em quem o senhor votaria” 83,8% dos eleitores de Osasco não tem candidato ou votariam em Branco ou nulo. Dos que têm candidato, 6,8% votariam em Rogério Lins, 4,0% Dr. Lindoso, 2,6% Emidio e 2,8% em outros. Esse número se completa quando se pergunta “quem é a maior liderança política de Osasco?” ficando assim distribuído as escolhas: Rogério Lins 7,2%, Lindoso 4,0%, Emidio 3,4%, Rossi 2,4% e outros com menores percentuais. Ou seja: o Prefeito Rogerio Lins não se constituiu como liderança da cidade e não é opção espontânea para Prefeito
Num cenário com 4 candidatos, estimuladamente, obtivemos o seguinte resultado: Rogério Lins 21%, Emídio 18%, Dr. Lindoso 16% e Alexandre Bussab 2%. Neste cenário, 26% responderam que votariam em Branco ou Nulo e 16% não responderam.
Vale reparar, para efeito de analise, os números correspondentes a rejeição dos candidatos: quando o entrevistador pergunta ao munícipe “em qual desses candidatos o senhor NÃO votaria de jeito nenhum?” mostrando um disco com 10 nomes, a resposta coloca em primeiro lugar Emidio com 26%, seguido de Rogério Lins 21%, Ana Paula Rossi e Valmir Prascidelli com 4%, Dr. Lindoso, Alexandre Bussab e Dr. Gaspar 2% e Gelso Lima, Ralph e André Sacco com 1%. “Nenhum” 14% e “Não souberam responder” 22%. Essa resposta é única e objetiva.
Para entender as motivações para tal rejeição foi perguntado ao morador de Osasco o “por que NÃO votaria nesses candidatos”. Vejamos para os dois mais rejeitados e mais relevantes: Rogério Lins tem 29 motivos que os eleitores elencam para não receber votos e Emidio tem 21. Destacam-se os seguintes: para não votar em Emidio 21,1% justifica por ele “ser do PT”, depois 20,3% “não fez nada”, 9,4% “corrupto”, 5,5% “não cumpre as promessas”, 5,5% “má administração” e 3,9% “foi um péssimo prefeito”.
Já para Rogério Lins 28,3% não votariam nele porque “não fez nada”, 7,5% “não cumpre as promessas”, 6,6% “corrupto”, 4,7% “não fez nada pela cidade” e 3,8% “má administração”.
Algumas razões aparecem quando pesquisado os atributos pessoais de Rogério Lins. 51% acham que o prefeito não trabalha muito, enquanto 23% acham que ele trabalha muito.
53% dizem que ele não cumpre o que promete e 22% acham que ele está cumprindo. 42% acham que ele é desonesto e 21% acham que ele é honesto (37% não souberam responder). 44% acham que ele não é sincero e 25% acham que ele é sincero. 37% falam que ele é corrupto e 22% não (41% não souberam responder). 45% não confiam em Rogério Lins e 22% confiam.
Por fim, quando perguntado “o que o prefeito Rogério Lins fez de melhor nesses dois últimos anos de governo?”, 81,6% “não souberam responder” ou disseram que ele “não fez nada”. De positivo o item mais lembrado foi creche (4,0%), melhorou segurança (1,8%) e hospital veterinário (1,4%).
Nesse quadro o entrevistado é chamado a responder se o prefeito Rogério Lins “renovou Osasco” visto ter sido esse o slogan da campanha de 2016. 76% responderam que “não renovou” e 18% diz que “renovou”.
Da combinação dos dados coletados parece que a situação do Prefeito Rogerio Lins é muito difícil, estando o povo de Osasco na expectativa de encontrar alguém que possa despertar seu interesse em ver uma Osasco olhando para o futuro.