Nesta terça-feira, um grupo de apoiadores, que integram o “Movimento Osasco de Verdade”, organizou um ato, no Largo de Osasco, em apoio ao prefeito eleito Rogério Lins, cobrando, segundo panfleto distribuído no local, “agilidade e transparência nas investigações das acusações feitas contra o prefeito eleito”.
A manifestação também contou com a participação de lideranças políticas, incluindo deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do PTN. “Rogério não foi condenado pela Justiça. Ele é réu primário, nunca cometeu crime. Decretar prisão preventiva às vésperas de uma diplomação é muito cruel. Acabar com a imagem de uma pessoa desta forma é muita irresponsabilidade”, disse. E acrescentou: “Sei que sofrerei perseguição a partir de agora por dar a cara à tapa em prol da Justiça”, afirmou.
A deputada fez outros questionamentos sobre o processo de investigação contra Lins. “É horrível isso, acabar com a vida de uma pessoa, com a imagem dela, sem ter uma condenação. É um momento de muita reflexão que o país precisa fazer porque isso vai afastar as pessoas de bem da política. Eu mesmo repensei muito se quero continuar. Amanhã qualquer um pode fazer uma denúncia descabida e ter um mandado de prisão sem ter o direito de defesa”, declarou. E reforçou a defesa do seu companheiro de partido. “Não tenho dúvidas da inocência do Rogério, a justiça vai ser feita. Ele vai ser prefeito e governar”, completou.
Após passar dois dias detido na Delegacia Seccional de Osasco, Lins foi transferido, na manhã de terça-feira, dia 27, para o presídio do Tremembé, onde também estão presos, preventivamente, outros 11 vereadores acusados de contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal.