O policial militar aposentado Fabrício Queiroz foi preso em um imóvel que pertence ao advogado Frederick Wassef, que representa o presidente Jair Bolsonaro no caso do atentado em Juiz de Fora (MG) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), no processo relacionado ao esquema da “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Assim como Flávio, Wassef negava saber do paradeiro de Queiroz. O advogado participou ontem da posse do ministro Fábio Faria à frente do Ministério das Comunicações na condição de amigo do presidente Jair Bolsonaro.
Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão de maneira considerada “atípica” pelo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). A suspeita é de que o policial aposentado, que assessorou o filho do presidente na Alerj, recolhia parte do salário de funcionários do gabinete e repassava o montante a Flávio, cuja evolução patrimonial também é objeto de investigação. Queiroz é amigo de Bolsonaro há mais de 30 anos. Desde o ano passado, ele se recusava a prestar depoimentos. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro deve seguir de helicóptero ainda nesta manhã para o Rio.
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